segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Durante o desenvolvimento da discussão sobre impressos, fizemos uma relação entre o hipertexto e o livro. Inicialmente coloquei que ao concluirmos a leitura de um livro absorvemos o seu conhecimento e tudo se finaliza ali, após o ponto final. E no hipertexto acontecia o contrario, já que, ele muitas vezes não tinha ponto final, possibilitando ao leitor a escolha de concluir, ou não a leitura. Isso é possível pois existe na sua estrutura links que dão acesso a outros conteúdos, a outros textos. Então ele aparentemente é algo mais abrangente que o livro. Mas ate que ponto isso é fato?É claro que ele facilita bastante a expansão conhecimento, pois a pessoa pode acessar muitos conteúdos em um espaço de tempo curto. Mas mesmo assim,andei repensando essa minha colocação,e logo veio em minha mente uma exemplo de uma outra função que o hirpertexto pode possuir. Quantas vezes já ocorreu de lermos um livro e associarmos a um outro que complementa a nossa leitura? Então percebi que esses links presentes no hipertexto, muitas vezes, são formas mais “concretas” de assimilações que fazemos durante a leitura de um livro com outros conteúdos já conhecidos por nós, e não algo mais importante que o livro impresso.

"Todos nós temos anseio pelo que é selvagem.
Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente.
Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração.
Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos.
No entanto, o espectro da mulher selvagem ainda nos espreita de dia e de noite.
Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas."
Esse é um trecho de um livro que estou lendo... ele foi escrito pela psiquiatra Clarissa Pinkola Estés, e se chama "Mulheres que correm com os lobos". Ao desenvolver do livro, a autora tenta resgatar através da mitologia a nossa essência que foi esquecia com o passar dos séculos. Esse é um livro que toda mulher deveria ter guardado em casa!! Ele é Fantástico!!rsrsrs

Na apresentação de Radio surgiu uma questão interessante: a inserção do Pagode no nosso planejamento de aula. E claro, que muitos dos nossos alunos irão ouvir esse estilo musical, e nós enquanto educadores não poderemos negar essa realidade. Devemos também admitir que esse estilo de música é uma expressão cultural, mesmo com todos os seus "poréns". Um fato que esta diretamente vinculado a essa polémica é a valorizarção da MPB,com músicos consagrados como Chico Buarque ou Caetano Velloso, como foi citados durante a discussão; e desvalorização dessa nova musica popular brasileira. Na verdade, acredito exista sim ,um preconceito em relação a todas expressões culturais vindas das camadas populares, mas a grande questão que envolve essa discussão é o tipo de ideologia que a envolve, e a desvalorização que traz consigo. Foi citado também que a musica “eu que não sei quase nada do mar”, interpretada por Maria Betânia, traz uma relação sexual nas entrelinhas. Segunda a colega, Maria Betânia podia falar de sexo, mas o pagode não. Volto a repetir, a grande questão dessas musicas, ou de qualquer expressão cultural é a ideologia que elas trazem consigo. E o pagode infelizmente esta impregnado de desvalorizações, principalmente tratando da mulher. Existem exceções,como por exemplo, o antigo grupo fantasmao que apresenta algumas musicas de protesto, que podem acrescentar algo de produtivo em nossas vidas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


Confusa... eu acho que é a palavra que define como me sinto em relação a esta disciplina...


Reflito comigo mesma... ate que ponto essa "avalanche de informações"enfiadas guela abaixo vão nos ajudar, de fato, na nossa construção quanto pedagogas? Ja que a construção dos trabalhos nesses programas exige um certo tempo para serem desenvolvidas, tempo este que muitas vezes, nós professores, não temos...

As vezes me pergunto... como vou atuar em sala de aula utilizando as oficinas? oficinas estas que nem conseguimos absorver direito, pois não tivemos tempo necessario... E Como elas vão participar da minha realidade profissional?Acretido que falte um link das ofinas desenvolvidas com a nossa realidade em sala de aula... com a nossa realidade profissional...

...



"...Quando dispertei da confusão,

Vi que esta vida aqui e este universo

Não são mais claros do que os sonhos são

Obscura luz paira onde estou converso

A esta realidade da ilusão Se fecho os olhos, sou de novo imerso

Naquelas sombras que há na escuridão..."

Fernando Pessoa

sexta-feira, 2 de outubro de 2009


Quando ouvi a música de Raul Seixas"O carimbador maluco" tinha um trecho que dizia "Tem que ser selado, registrado, carimbado Avaliado e rotulado se quiser voar!! Se quiser voar..."
essa parte da música me fez lembrar das polícas utilizadas no softwera proprietário, pois não dao a possibilidade de qualquer pessoa compreender as informações existentes nos programas... dessa forma não há uma democratização desses conhecimentos. O contrario a contece no softwera livre, que busca exatamente essa socialização das informações ajundado na construção de uma tecnologia igualitária.