segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Na apresentação de Radio surgiu uma questão interessante: a inserção do Pagode no nosso planejamento de aula. E claro, que muitos dos nossos alunos irão ouvir esse estilo musical, e nós enquanto educadores não poderemos negar essa realidade. Devemos também admitir que esse estilo de música é uma expressão cultural, mesmo com todos os seus "poréns". Um fato que esta diretamente vinculado a essa polémica é a valorizarção da MPB,com músicos consagrados como Chico Buarque ou Caetano Velloso, como foi citados durante a discussão; e desvalorização dessa nova musica popular brasileira. Na verdade, acredito exista sim ,um preconceito em relação a todas expressões culturais vindas das camadas populares, mas a grande questão que envolve essa discussão é o tipo de ideologia que a envolve, e a desvalorização que traz consigo. Foi citado também que a musica “eu que não sei quase nada do mar”, interpretada por Maria Betânia, traz uma relação sexual nas entrelinhas. Segunda a colega, Maria Betânia podia falar de sexo, mas o pagode não. Volto a repetir, a grande questão dessas musicas, ou de qualquer expressão cultural é a ideologia que elas trazem consigo. E o pagode infelizmente esta impregnado de desvalorizações, principalmente tratando da mulher. Existem exceções,como por exemplo, o antigo grupo fantasmao que apresenta algumas musicas de protesto, que podem acrescentar algo de produtivo em nossas vidas.

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